quarta-feira, 5 de novembro de 2008

LUAR - Jocendir Bueno de Camargo










A Lua cheia surge aos poucos
Sua imagem vem refletida num clarão
Iluminando a escuridão que tomou conta
Deste pobre coração vazio e solitário...

Me lembro como era feliz ainda outro dia
Quando menino sonhava com alegria
Como seria minha paixão, cheio de ilusão
Tinha em mim um coração a sonhar, à doar...

Hoje tenho apenas lembranças de outrora
Outros tempos onde sonhar era uma constante,
Um sonho quase terno, assim meio infanto-juvenil
A querer apenas dançar com a garota mais bela

A lua cheia de hoje já não brilha como a de ontem
Já não enche mais meus olhos de esperanças e emoção,
A lua cheia de hoje parece que esta a minguar
Dentro da noite do meu coração... solidão...

A Lua minguante
Me traz momentos de tristeza
Noites de pesadelos
Que eu jamais queria sonhar...

Lua nova vê se chega logo
para iluminar minha escuridão,
me tira essa dor de solidão,
alegra meu pobre coração...

Enfim, Lua crescente
Vem e me aquece a esperança
Ilumina minha existência
Germina em mim o amor
Presenteia minha alma com seu brilho...

Luares vêm e vão, passeiam por toda vida
Iluminam, prateam e nos oferecem ilusão,
E, sempre a nos acordar
Vem o sol, aquecer nossa alma,
Nos acordar desse destempero
que é a solidão...

Um comentário:

Cleo disse...

Luares vem e vão...e eu aqui a te visitar.
Lindo poema, lindas imagens. sempre mágico por aqui, adoro.

olha o selinho aqui:

http://i418.photobucket.com/albums/pp262/Stardust_049/selos-premios/golfinho.jpg

Beijos e boa noite!
Cleo