
Não me desprendo, de cravos, essa
energia do silêncio, se também dizes
que “a morte vem como nenhuma carta”,
se Portugal, humilde, cabe, se preenche
em meia-dúzia de ilhas do meu país
de exacta imanência em suas antigas vestes.
Reafirmo desastres, mapeio incidentes.
Amiga: aguardemos o deleitável, o presságio
nos ombros de uma casa, nós agora, súbito
acontecidos de um encontro fortuito
em acrílicos de paixão, temperos de versos.
Por nós também as parcerias, nunca jamais
de caravelas acostadas a portos abertos
para futuras fluências em exóticas praias
austrais desta incurável angústia na ataxia,
pânico desoculto de milhões de nomes coetâneos
que, de nunca evocados, deles aqui se anuncia
o alimento onde pronunciámos
casa ou liberdade ou vórtice.
Nas nossas ilhas, onde o coração se nos rói
e assaz compacta, amiga; cá, em mim, te dói.
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